sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Interesting...

Recebi um e-mail, ontem, de um colega de trabalho, que dizia isto:


Agradeci e a outra colega respondeu:


Hoje de manhã, ainda estava a pensar nisso. Na minha cozinha, também está um excerto de um jornal de 2014, o Arkansas Democrat Gazette, que encontrei nestas últimas semanas em que estive a organizar os meus papeis; nele uma colunista exalta os vinhos portugueses. Uma amiga viu o artigo e deu-mo. Não foram o primeiro e-mail, nem o primeiro artigo. Os meus amigos, sempre que vêem qualquer boa notícia acerca de Portugal, fazem questão de partilhar comigo.

Mas o inverso também é verdade -- eu faço-os lembrar de Portugal. Numa das primeiras vezes que fui a casa da Jeanice, a minha vizinha, ela foi buscar os diários dela e leu-me as entradas que fez quando visitou Portugal, há mais de 20 anos. E quando passo no corredor no trabalho, o Jorge, um senhor de ascendência mexicana e americana, que já visitou Portugal, diz-me sempre que adorou estar aí e só teve pena de não saber português para se imergir mais na cultura.

É como se, para os meus amigos, Portugal e eu fossemos a mesma coisa, pois quando encontram algo acerca de Portugal pensam em mim ou quando me vêem pensam no que Portugal significa para eles. E, no entanto, frequentemente me dizem que eu sou muito americana e se esquecem que eu não nasci aqui; por vezes, acham-me mais americana do que os americanos. Acho que consigo conjugar tanto os aspectos portugueses, como os americanos, em mim e isso agrada-me muito.

Ah, o que me enviaram ontem? Era apenas uma notícia a dizer que, pelo segundo ano consecutivo, o Algarve tinha sido considerado o melhor sítio para nos reformarmos (este ranking é para não-ricos):

Why Algarve and Valletta are tops
Peddicord says the Algarve has “everything the would-be retiree could want — great weather, an established and welcoming expat community, top-notch health care, an extremely affordable cost of living (a retired couple could live comfortably on as little as $1,400 a month), undervalued and bargain-priced property buys, including right on the ocean, a great deal of English spoken thanks to the longstanding British presence, First World infrastructure and easy access both from the U.S. [and] to and from all Europe.”


Fonte: Market Watch, 10/8/2016



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