segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Sem paralelo...

Se leram o meu texto no Observador, antes do primeiro debate presidencial, talvez se recordem de eu ter dito que o uso de análise de dados pela campanha de Hillary Clinton era do mais sofisticado que há. Também vos disse, há uns dias, que a máquina democrática americana está tão avançada que os Republicanos terão de ter uma aprendizagem muito rápida para conseguirem competir daqui a quatro anos.

Hoje, na Bloomberg, há um texto que sumariza bem a situação actual, especialmente a granularidade dos dados e o uso de segmentos-alvo: os Democratas identificam as residências onde há um Republicano não muito ferrenho, que vive com alguém que não tem filiação partidária, ou seja, o objectivo é com o mesmo esforço conseguir dois votos. O teste final será o resultado das eleições e o desempenho dos democratas candidatos ao Congresso.

"“The Hillary Clinton team has been a tide that is raising all the boats for every candidate up and down the ballot,” said Brad Crone, a Raleigh-based Democratic strategist. “The turnout mechanism that she has run is unprecedented, I think more sophisticated than President Obama ran in 2008.” Crone said the difference is Clinton’s use of data, and that the campaign has targeted “soft Republican” voters, including registered Republicans who live in the same household as an unaffiliated voter."

Fonte: Bloomberg

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